


Grupo de Estudos
A Era Vargas
Totalitarismo
Revolução Russa de 1917
Primeira República
República Oligárquica
Foi conhecido como Primeira República, ou República Velha, o período de 1889 (Proclamação) até a Revolução de 1930, sendo o último presidente Washington Luís. Em 15 de novembro de 1889 foi decretado o fim do Império e o início de uma nova forma de governo, a república. Comumente, pode-se dividir esta época entre duas: a República da Espada (1889-1894) e a República Oligárquica (1895-1930).
A denominação do primeiro período ocorreu devido à predominância dos militares no poder, justificada, principalmente, pelo medo dos republicanos de uma provável volta da monarquia, sendo o primeiro presidente o Mal. Deodoro da Fonseca. Em 1891 foi promulgada a primeira Constituição Republicana do Brasil, após a reunião de uma Assembléia Constituinte, convocada por uma junta militar, e foi amplamente inspirada na Constituição dos Estados Unidos. Mas foi somente em 1893 que o povo brasileiro pôde escolher, dentro do mote republicano, qual tipo de governo para o país:presidencialista ou parlamentarista. A vitória foi do presidencialismo, que legitimou o golpe ministrado pelos republicanos 4 anos antes.
Durante esse primeiro período os militares sofreram grandes dificuldades para a manutenção do seu regime devido a vários focos de revolta no país, reivindicando a volta da monarquia. Por conta desses episódios, e após o fechamento do Congresso, Mal. Deodoro da Fonseca, renunciou ao mandato em novembro de 1891. Assumiu outro marechal, Floriano Peixoto, taxado como “Mãos de Ferro”, por governar de maneira mais centralizada, e por ter conseguido controlar uma nova revolta armada em 1893, utilizando todo o poder bélico que dispunha. Após a saída de Floriano nenhum outro militar subiu ao poder até o final da Republica Velha.
A partir de 1895 a denominação mudou de República da Espada para República Oligárquica, que recebeu esse nome devido à dominação do cenário político pelas oligarquias rurais, principalmente as de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Essa influência maior na política de paulistas e mineiros foi chamada de Política do Café-com-leite. Esta consistiu, basicamente, num trato velado entre os dois estados para a alternância de presidentes entre eles, ou seja, um mandato seria mineiro, outro paulista, permanecendo o poder nas mãos da oligarquia.
O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.
Política do Café-com-Leite
A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.
Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.
Ditadura Militar
Aula sobre Ditadura Militar
Atos Institucionais
Período Regencial
Aula sobre Período Regencial
Aula 2 sobre Período Regencial
Aula 1 sobre Segundo Reinado e
Guerra do Paraguai
Aula 2 sobre Segundo Reinado
Guerras no Periodo Regencial
Balaida: 1838 a 1841 no Maranhão;
Cabanagem: 1835 a 1840 no Grã-Pará;
Sabinada: 1837 e 1838 na Bahia;
Farroupilha: 1835 a 1845 no Rio Grande do Sul;
Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembleia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.
Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores – funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.
Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.
Umas das mais claras consequências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em consequência da desordem que marcou todo o período regencial.
Parlamentarismo Brasileiro
Teorias Raciais século XIX
Darwinismo Social=admitia que as sociedades humanas passavam por vários estágios evolucionários e lineares prevalecendo a sobrevivência dos mais adaptados.
Herbert Spencer=defendia o darwinismo social, propunha o fim das políticas sociais e filantrópicas.
Francis Galton=defendia políticas públicas para impedir a reprodução de indivíduos considerados "degenerados". Portadores de defeitos genéticos hereditários.
